Polícia brasileira emite mandados contra suposto líder de esquema de pirâmide de criptomoedas de US$ 767 milhões
Este artigo é uma adaptação da CoinDesk Brasil, uma parceria entre a CoinDesk e InfoMoney, uma das principais publicações de notícias financeiras do Brasil. Seguir CoinDesk Brasil no Twitter.
Na quinta-feira, cem policiais foram às ruas de seis cidades brasileiras para cumprir mandados de busca e apreensão contra Francisley Valdevino da Silva, acusado de comandar um esquema de pirâmide de criptomoedas que arrecadou US$ 767 milhões.
No momento da publicação, não havia notícias sobre se ele havia sido preso. A justiça também decretou que os bens de Lula sejam apreendidos e bloqueados.
De acordo com um relatório da polícia brasileira, da Silva, conhecido como o “xeque da criptomoeda” e ex-residente nos EUA, levantou mais de quatro bilhões de reais (US$ 767 milhões) prometendo altos retornos por meio de supostas operações de criptomoedas desde 2016.
De acordo com um Comunicado de imprensa do Serviço de Imigração e Alfândega dos EUAa Polícia Federal brasileira executou 20 mandados de busca e apreensão em quatro estados brasileiros no caso por crimes como lavagem de dinheiro e fraude.
A agência dos EUA disse que “a organização supostamente enganou investidores em mais de uma dúzia de países, alegando falsamente que eles desenvolveram produtos financeiros de ponta relacionados a criptomoedas em pleno funcionamento”.
De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Brasileira, o advogado de Lula disse que seu cliente está cooperando com a polícia e já se colocou à disposição.
Este artigo foi traduzido por Andrés Engler e editado pela CoinDesk. O original em português pode ser encontrado aqui.