NOVOS ETFs DE CRIPTOMOEDAS (HASH11 e QBTC11) | Vale a pena investir?



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NOVOS ETFs DE CRIPTOMOEDAS (HASH11 e QBTC11) | Vale a pena investir?

Introdução:

– Semana passada foram aprovados pela CVM (comissão de valores mobiliários) 2 ETFs relacionados a criptoativos, os quais serão listados na B3.

– Nesse vídeo vou falar se esses ETFs são um bom produto, e se eu acho uma boa ideia investir em criptomoedas por meio deles ao invés de comprar diretamente as criptomoedas em exchanges, e quais seriam as possíveis vantagens e desvantagens.

Informações dos ETFs:

– Voltando para os ETFs de criptoativos, a primeiro a obter a autorização da CVM foi a Hashdex, uma gestora brasileira de criptoativos, cujo ETF será negociado na B3 com o ticker HASH11. Itaú, BTG Pactual e Genial serão os coordenadores da oferta.

Esse ETF HASH11 irá replicar o índice Nasdaq Crypto Index (NCI), desenvolvido pela Hashdex em parceria com a Nasdaq. No momento ele é composto por 6 criptomoedas, das quais o Bitcoin é a maior posição, com 78,61%, e o Ethereum a 2ª maior, com 16,96% (no momento em que gravo este vídeo). Os 4,53% restantes estão divididos entre Litecoin, Bitcoin Cash, Chainlink e Stellar Lumens.

Para formar o índice, a Hashdex filtra, dentre todas as criptomoedas, aquelas que atendam a alguns critérios: alta liquidez; preço flutuante; negociado em pelo menos 3 corretoras de cripto qualificadas (como Coinbase, Bitstamp, Gemini e Kraken); suportado por pelo menos 2 custodiantes institucionais (como BitGo, Coinbase e Fidelity); e representação do mercado mínima de 0,5%;

– Já o segundo ETF, aprovado pela CVM 2 dias depois do HASH11, será gerenciado pela QR Asset Management, da holding QR Capital, e será negociado na B3 com o ticker QBTC11.

A principal diferença é que, ao invés de acompanhar uma cesta de criptomoedas, o QBTC11 terá exposição apenas ao bitcoin. Ele buscará replicar o preço médio do bitcoin nas principais exchanges do mundo, com base no índice da CF Benchmarks – o mesmo usado nos contratos futuros de bitcoin da Bolsa Mercantil de Chicago (CME).

O surgimento de ETFs é uma boa notícia para esse mercado?

Eu vejo esta como uma ótima notícia por alguns motivos: em primeiro lugar, demonstra o amadurecimento do mercado de criptomoedas, que deixou de ser restrito a aficionados e está se expandindo pelo sistema financeiro tradicional.

Por exemplo: há um crescente interesse de investidores instituicionais e grandes gestores – a exemplo de Elon Musk (que alocou US$ 1,5 bilhão do caixa da Tesla em bitcoins), Ray Dalio (até há pouco tempo era um grande crítico, mas hoje vê semelhanças com o ouro) e mais recentemente Howard Marks.

Dentre os países que compõem o G20, apenas o Canadá já possui ETFs de bitcoin. Porém, com o aumento do interesse por institucionais e investidores pessoa física, é provável que em breve vejamos ETFs nesses moldes também nos Estados Unidos.

Vantagens do ETF frente a investimento direto:

– ETFs como este tendem a facilitar o acesso e ampliar o interesse por criptomoedas pelo público em geral. Quem nunca estudou o assunto costuma ter dificuldades para compreender conceitos básicos sobre a negociação de criptos, como fazer a custódia delas, a configuração de uma carteira externa, a transferência para a carteira e a apuração de IR.

– O ETF simplificará esse processo, pois bastará adquirir pelo homebroker da sua corretora, como qualquer ação; quem se preocupará com o portfólio e a custódia das criptomoedas é a gestora do fundo (provavelmente irão terceirizar a custódia com empresas especializadas nisso).

Pontos negativos dos ETFs:

– Se você me perguntar: Bruno, você irá investir nesse ETF? A resposta é não, pois estaria perdendo algumas das principais vantagens das criptomoedas:

– A facilidade de transporte e de negociação em qualquer parte do mundo (na Argentina e na Venezuela há um controle quanto a aquisição de dólares, porém não há como proibir que a população negocie bitcoins e os utilizem como uma forma de proteção cambial);

– Imposto de renda: isenção para vendas em até 35 mil reais por mês (o que não existe nos fundos nem em ETFs no Brasil).

#BRUNOPERINI #VOCEMAISRICO

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