Ciclos de mercado | A diferença entre o investidor e o leigo (e porque este último perde dinheiro!)



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“Compre ao som de canhões e venda ao som de violinos.”

Os ciclos de mercado fazem a bolsa variar do pessimismo injustificável ao otimismo insustentável. Nesse processo, o investidor que aprende com a história é capaz de multiplicar seu patrimônio por muitas vezes, enquanto aquele que não aprende pode acabar perdendo tudo. A grande questão é que, como Warren Buffet costuma dizer, se há algo que aprendemos com a história, é que a maioria das pessoas não aprende nada com a história. Para tentar mudar isso, fiz um resumo das fases do mercado misturando coisas que aconteceram no último ciclo com elementos que creio que irão fazer parte do próximo.

Fase do Pessimismo – a economia está um caos, o dólar dispara, a inflação está alta, há fuga de capital estrangeiro e convulsão social. As pessoa estão nas ruas em manifestações e a bolsa não para de cair. Nesse momento investidores estão alocando disciplinadamente uma parte do seu dinheiro no mercado acionário. Os leigos não querem nem olhar para bolsa de valores, preferem esperar as coisas melhorarem.

Fase do Ceticismo (acredito que estamos nessa fase) – a pior parte da crise ficou para trás, já há melhoras tímidas na situação do país para quem está atento aos indicadores econômicos. No entanto, as pessoas ainda estão céticas e descrentes com o destino da nação. A todo momento saem na internet fake news sobre intervenção militar e notícias como “Pablo Vittar rouba caminhão de gasolina para tirar Lula da cadeia” (recebi no WhatsApp). Como a bolsa costuma reagir de maneira a antecipar o que vai acontecer no mundo real, várias ações já têm subidas significativas. Os investidores inteligentes estão aproveitando para aumentar posições nas eventuais quedas do mercado. O leigo ainda não olha para bolsa mas pensa que quando as coisas melhorarem mais um pouco ele vai entrar.

Otimismo – o país volta a crescer, o desemprego diminui nitidamente e recuperamos plenamente a confiança internacional. A entrada de capital estrangeiro leva o dólar para baixo e faz a bolsa bater novos recordes. A imprensa especializada começa a fazer reportagens com os novos milionários da bolsa. Finalmente consigo a capa da Veja (quem sabe?!😅). Várias empresas que haviam se preparado para a volta do crescimento têm resultados expressivos. Os investidores estão colhendo grandes lucros e apenas mantém suas posições ganhando com dividendos, juros sobre capital próprio e bonificações. Os mesmos alocam seus ganhos em ativos fora da bolsa para evitar o excesso de concentração. Os leigos abrem conta na corretora e começam a comprar ações, mas preferem dar mais foco ao day trade porque querem ficar ricos rápido. Nessa fase as ações já custam mais que o dobro da época do pessimismo.

Fase da Euforia – só há um jogo na cidade: investir em ações! O Brasil novamente é o país do futuro, a economia está a pleno emprego, as vendas do varejo batem recordes, o setor de construção civil não para de vender apartamentos na planta por preços 40% mais altos do que o de imóveis prontos. William Bonner fala diariamente da grande valorização da bolsa. O Cristo Redentor sai na capa da revista The Economist. Más notícias parecem não afetar o mercado que sobe como nunca. Você pega um Uber e no final da corrida recebe um cartão onde o motorista oferece mentoria para investimentos. Os mais afoitos pegam dinheiro emprestado para começar a investir. Especialistas falam sobre o perigo de uma bolha, outros especialistas falam que não há risco porque “dessa vez é diferente” (provavelmente a frase mais dita antes de uma crise). Os investidores estão diminuindo posições e embolsando retornos de 5 a 10 vezes o capital investido, sem contar dividendos. Eles não zeram sua alocação em bolsa porque compreendem que é impossível prever o fim do ciclo. O leigo vê que melhor que fazer day trade num mercado que não para de subir é ficar comprado e finalmente se transforma num “investidor de longo prazo”.

Estouro da bolha – a tomada excessiva de riscos causa uma crise e, após chegar a preços exorbitantes, o mercado começa a cair com força, fruto de algum acontecimento imprevisível (cisne negro de Nassim Taleb). Os leigos seguram as posições no começo, porque se transformaram em investidores de longo prazo, mas acabam vendendo após quedas de mais de 50% nos preços. Ninguém mais quer investir em bolsa. Muita gente quebra e diz que ações e cassinos são a mesma coisa. Nesse ponto o efeito manada que fez todo mundo vender vai levando a bolsa a patamares extremamente baixos, o que atrai a atenção dos investidores que vão se posicionando para aguardar o início de um novo ciclo.

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