Paradigma do investidor cripto argumenta que provedores de infraestrutura não devem estar sujeitos a sanções do Tesouro dos EUA



Paradigma, empresa de investimentos em criptomoedas publicou um argumento jurídico matizado em meio a preocupações de possíveis sanções do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos EUA que visariam participantes da camada base de blockchain, como mineradores e validadores.

O post foi publicado na quinta-feira e vem na esteira de uma ação judicial arquivados por usuários que acreditam que o OFAC excedeu sua autoridade quando sancionado Tornado Cash endereços de contrato inteligente no mês passado.

A Paradigm reconheceu que as sanções podem ser uma ferramenta importante para preservar a segurança nacional, mas disse acreditar que os participantes da camada base apenas registram e ordenam dados (que podem incluir endereços sancionados), mas não controlam ativamente os ativos sancionados. A Paradigm sugeriu ainda que uma regulamentação rigorosa acabaria empurrando a inovação blockchain para o exterior, tornando mais difícil rastrear transações de criptomoedas para fins legítimos de segurança nacional.

A Paradigm explicou que uma “camada base” de blockchain é essencialmente um “protocolo de comunicação e infraestrutura de tecnologia”, muito parecido com a Internet. Como tal, a camada de base deve estar livre de censura e preservar a neutralidade para manter sua utilidade como bem público.

“É amplamente aceito que a rede telefônica pública comutada e os centros de comutação que permitem que os telefones em todo o mundo se comuniquem não devem filtrar as comunicações e excluir pessoas sancionadas. O mesmo argumento se aplica à infraestrutura da internet. A camada base da criptomoeda não é diferente”, dizia o post.

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